segunda-feira, 14 de março de 2016

O Cultivo de Plantas em Marte


A colonização de Marte certamente terá como uma das suas maiores exigências a plantação de vegetais que sirvam para suprir a demanda alimentícia. Elas serão utilizadas na subsistência dos primeiros astronautas a pisarem o planeta, como também, e principalmente, atenderá as necessidades dos posteriores colonos, cientistas e militares que circularão e residirão nas terras áridas do planeta vermelho. A gravidade baixa, cerca de um terço da que existe na Terra, não seria impedimento para o desenvolvimento das plantas, uma vez que já foram feitas diversas experiências promissoras com as herbáceas em estado de microgravidade. Isso ocorreu em hortas instaladas na Estação Espacial Internacional, que se encontra na órbita da Terra, mais ou menos no meio do caminho entre a distância da mesma e o nosso único satélite natural, a Lua. As experiências biológicas com estufas revelaram que as plantas se desenvolveram com sucesso em uma situação muito pior do que a existente em Marte.

A NASA enviará um novo robô em 2018 para o planeta vermelho e ele levará uma pequena estufa contendo terra adubada e sementes em seu interior. O objetivo é analisar o desenvolvimento das plantas nos quesitos: tempo de crescimento, evolução das raízes, interferência da radiação solar e da temperatura, produtividade alimentícia, dentre outros aspectos importantes. A previsão é que a primeira colônia seja instalada entre os anos de 2025 e 2030, com habitantes que viverão pelos restos das suas vidas na superfície do planeta Marte. A existência de água em estado líquido e sólido nesse corpo celeste, facilitará bastante o desenvolvimento das plantas, dando à população da colônia autonomia e sustentabilidade. No caso do sucesso dessa empreitada, poderá ocorrer um processo intenso de inserção de plantações irrigadas e protegidas por meio de estufas automatizadas e controladas por computadores.

Diante disso, também poderão ser criadas florestas de todos os gêneros e climas, com animais também importados do planeta Terra. E, por conseguinte, esse sistema poderá contribuir na produção de oxigênio na atmosfera de Marte e na consequente terraformação do planeta vermelho. Após este processo de arborização intensa, provavelmente, em menos de meio século, a quantidade de oxigênio será tão grande que um humano poderá circular à noite sem respiradores ou roupas especiais, ou seja, poderá caminhar utilizando apenas roupas comuns e terrestres. A ausência do campo magnético do planeta não poderá transformar integralmente a atmosfera, contudo, poderão ser criados ilhas de oxigênio com campos magnéticos artificiais. Enfim, é interessante afirmar que as plantas serão um primeiro passo não somente na colonização de Marte como também na mudança integral ou parcial de uma paisagem árida e pouco receptiva aos seres humanos.
   

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Luzes no Planeta Ceres.


Já faz algum tempo que a Nasa apresenta ao público estranhas imagens onde ocorrem diversos pontos de luz em um pequeno planeta fora do nosso sistema solar. São luzes que surgem no interior de grandes crateras, os quais formam verdadeiros vales profundos na superfície desse planetóide de terra escura. Algumas delas deixam emanar sinais de fumaça, outras não. Em algumas imagens, que dispõem de mais ampliação visual, percebe-se uma estrutura artificial que se assemelha a uma membrana translúcida instalada acima da superfície do planeta que formam como se fossem equipamentos usados para residencia e/ou pesquisas. Provavelmente, sejam centros de pesquisas científicas e de extração de minérios que foram instalados no planeta por grupos de seres alienígenas. De fato, o que se vê nessas últimas imagens não parece com algo que foi criado por um fenômeno natural são, a meu ver, certamente artificiais, de alta tecnologia, e feitas por vidas inteligentes.
Cientistas da Nasa, em uma série de reportagens recentes feitas em 2015, tem afirmado a possibilidade de ser um fenômeno natural gerado pelo derretimento de gelo, o qual foi originado com a colisão de meteoritos na superfície desse corpo celeste. Os mesmos alegam que o subsolo do planeta está repleto de gelo e que o impacto provocou a abertura desse lençol em alguns pontos. Eles afirmam ainda que a luz é provocada pelo reflexo do Sol nessas pedras de gelo que estão acima da terra escura do planeta e a fumaça é provocada pelo derretimento dessas pedras que entram em estado gasoso por causa das altas temperaturas da superfície. Mas acredito que esse é um argumento científico que se apoia em conjecturas, suposições, uma vez que não foram feitas coletas de informações mais aprofundadas por meio de robôs em terra ou satélites específicos para esse fim. Enfim, pode-se concluir afirmando que nós, apreciadores da astronomia e da astrofísica, estamos todos de mãos atadas, uma vez que precisamos acreditar em argumentos limitados de alguns especialistas da Nasa acerca desse assunto tão interessante.    

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Em Defesa da Colonização de Marte.


Estou observando um bombardeio de banners sensacionalistas e sentimentalistas nas redes sociais à respeito da exploração do planeta Marte e da descoberta de água nesse corpo celeste. A meu ver, uma coisa não tem nada a ver com a outra, uma vez que os problemas da Terra não podem impedir o processo de evolução da humanidade. Isso me parece algo promovido pelas igrejas protestantes que não querem perder a cultura apocalítica que promovem na população brasileira e mundial.

A Terra não pode ser eternamente a única morada da humanidade. A fome, a guerra e as misérias humanas não podem impedir o seu progresso. Se fosse assim, não teria ocorrido o descobrimento e a colonização da América e nem tampouco do Brasil, uma vez que na época o mundo enfrentava uma situação socioeconômica muito pior do que a de hoje. Portanto, prudência é o que todos precisamos nesse momento. Enfim, o progresso humano não pode ser impedido, ele é um rio que precisa cumprir o seu percurso. 

sábado, 12 de setembro de 2015

Terraformação – Tornar um Planeta Habitável.


Há várias décadas, a terraformação serve de tema em vários livros e filmes de ficção científica. Ela é pano de fundo em várias histórias que se passam em outros planetas. Mas ela não é algo fantasioso, ficcional, e pode ser realizada e ser uma realidade. Utilizando uma linguagem simples, a terraformação consiste em transformar um planeta a fim de que se torne habitável, propício à vida humana. A terraformação cria uma atmosfera semelhante a que existe no planeta Terra, equipara a temperatura do planeta transformado a uma temperatura agradável ao ser humano e também pode interferir na gravidade do mesmo a fim de que facilite a circulação de pessoas, veículos e objetos manufaturados.
A Nasa, que é a Agência Espacial Norte-Americana, almeja executar um processo de terraformação no planeta Marte, promovendo-a à médio ou longo prazo, depois que o planeta já estiver sendo colonizado, o que vai se iniciar já em 2025. Contudo, o maior empecilho para esse projeto são os altos custos necessários para que ele saia do papel, pois é um processo que pode ser lento e oneroso. A proposta de terraformação é possível, contudo, ainda está em fase de estudos científicos e, por conseguinte, não se sabe ao certo o grau de sucesso do mesmo. Caso ela ocorra satisfatoriamente, facilitará bastante a colonização e exploração do planeta vermelho e também de outros planetas e satélites do nosso sistema solar, além de vários exoplanetas.

É interessante ressaltar que a terraformação não é essencial para a colonização de outros planetas, uma vez que já dispomos de um nível de tecnologia suficiente a fim de que que sejam criados equipamentos arquitetônicos com a climatização, a oxigenação e o conforto necessários para a promoção da vida animal e vegetal. Dessa forma, podemos considerar a terraformação como uma alternativa que potencializaria e otimizaria a colonização de outros planetas e é evidente que isso precisa ser levado em consideração nos programas aeroespaciais das agências americanas, européias e russa. Portanto, pode-se concluir que a terraformação precisa ser olhada com carinho pelas nações envolvidas com a exploração aeroespacial.
  

sábado, 1 de agosto de 2015

Panspermia – Somos todos Extraterrestres.


Há milhares de anos, uma série de meteoritos atacaram o planeta Terra, que ainda era ausente de vida. Eles conhecerem um mundo ainda em construção, repleto de vulcões, com oceanos vazios de vida e repleto de terras inóspitas, áridas. Esses corpos celestes carregavam a vida em sua superfície, em formato microscópico. Após as centenas de colisões, eles depositaram microorganismos na superfíce do planeta, tanto no ambiente terrestre como no aquático. Com o passar do tempo, esses microorganismos se reproduziram e se apropriaram dos nossos oceanos, formando as primeiras colônias. Depois de milhares de anos, estas criaturas cresceram em dimensões e, por conseguinte, surgiram os primeiros peixes, crustáceos, plantas e outros seres vivos aquáticos. Depois disso, a vida saiu do ambiente aquático e invadiu a ambiente terrestre.
Este é o argumento mais convincente para o surgimento da vida no nosso planeta Terra, de acordo com a opinião de vários cientistas de renome internacional. Ou seja, a vida não surgiu do nada, não foi originada da união de proteínas com outros compostos, ou não foi fruto da Providência Divina, não foi um milagre. Ela apenas veio de um outro planeta para o nosso, transportada por meio dos meteoritos. Toda a teoria evolucionista de Charles Darwin está certa, com exceção da criação da vida. Evoluiu-se naturalmente com o transcorrer do tempo, do microorganismo para o macroorganismo, da vida primitiva para a vida inteligente. Mas a primeira chama da vida, a vida inicial não é nossa, não é terrena. É isso que defende a famosa Teoria da Panspermia. E, enfim, podemos considerar que todos nós somos extraterrestres neste nosso planeta azul.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Metano – Um Sinal de Vida em Outros Planetas.


A vida em outros planetas pode ser presumida por pistas concretas e convincentes. Nesse sentido, podem ser indícios de vida a presença do oxigênio, da água, da atmosfera, da gravidade, de terra fértil, e até mesmo a existência do gás metano na atmosfera. Este último normalmente surge com a ação cotidiana de seres vivos, que o produzem como resultado das atividades de respiração, alimentação ou secreção. É como um bom sinal de que a fauna e a flora estão de alguma forma se manifestando em um corpo celeste.
O gás metano está presente em diversos planetas do nosso Sistema Solar em menor ou maior proporção, isso ocorre em Marte, em Plutão, no satélite natural de Júpiter, que foi batizado de Europa, dentre outros. É importante considerar que a vida pode surgir na superfície de um planeta ou então à quilômetros de profundidade da crosta, ou seja, em cavernas, bolsões e etc. Portanto, nem sempre um pesquisador pode confiar no aspecto hostil e árido de um planeta, pois a vida pode não estar visível às sondas e aos equipamentos que sobrevoam a órbita do mesmo.

Vejamos o caso do que ocorre com o nosso planeta Terra. A sua atmosfera é rica em metano, que atua concomitantemente com os elementos químicos oxigênio e o nitrogênio, além da presença de outros gases tóxicos que atuam em menor quantidade, devido a ação nociva do ser humano na atmosfera, ao longo dos últimos séculos. O metano é resultado da atuação dos nossos seres vivos, ele legitima a presença da vida, confirmando-a quimicamente. Logo, é interessante considerar que os gases existentes em uma atmosfera qualquer produzem um retrato parcial ou integral do que ocorre na superfície e no interior de um planeta.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Europa, o Satélite Repleto de Água.


Imaginemos um satélite natural completamente aquático, um corpo celeste cuja a água ocupa integralmente toda a sua superfície. Dessa forma, a parte sólida ou está submersa ou se transformou em blocos espessos de gelo, por causa da baixa temperatura da sua atmosfera, um fenômeno que vem ocorrendo ao longo de milhares de anos. Europa é um dos sessenta e três satélites naturais de Júpiter, que é o maior planeta do nosso pequeno Sistema Solar.

A NASA pretende enviar em breve um robô para explorar a superfície deste satélite e também o seu imenso mar. Ele perfurará a faixa de gelo e adentrará o misterioso mundo aquático e frio que se esconde em Europa. O principal objetivo é saber se há vida alienígena microscópica ou macroscópica. Já foi confirmado que ocorre atividade vulcânica na sua crosta, o que pode contribuir no aquecimento de alguns pontos deste satélite, facilitando o surgimento de fauna e flora aquática.

O robô será dotado de um poderoso perfurador de gelo, uma broca adiamantada, que abrirá caminho até o oceano interno e então ativará as câmeras digitais que enviarão as imagens fotografadas e as filmagens para o planeta Terra. Será dotado de um sistema de iluminação e de uma bateria com autonomia pré-estabelecida e com um tempo hábil para que sejam feitas as pesquisas científicas programadas pela equipe de cientistas da NASA. Acredito que essa exploração colherá bons frutos e finalmente encontrará vida dentro do nosso Sistema Solar, talvez até mesmo vida inteligente. E teremos boas surpresas em breve.